quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Sem tempo de me deprimir
Não tenho tido tempo de me deprimir.
O trabalho me aperta os pés
O tempo me aperta os olhos
E já não vejo o meu amor sob a luz amarela.
Apoesia e os encontros casuais,
O ódio e o amor,
Nem para a doença tenho tido tempo.
Mas o compositor diz "tudo passa",
Então, sigo esperando o tempo que não há,
Esperando o nada que trará a ausência disso tudo que me aperta.
Espero pelo dia em que encontrarei no nada...
Tempo para me deprimir
E alimentar a minha poesia.
O trabalho me aperta os pés
O tempo me aperta os olhos
E já não vejo o meu amor sob a luz amarela.
Apoesia e os encontros casuais,
O ódio e o amor,
Nem para a doença tenho tido tempo.
Mas o compositor diz "tudo passa",
Então, sigo esperando o tempo que não há,
Esperando o nada que trará a ausência disso tudo que me aperta.
Espero pelo dia em que encontrarei no nada...
Tempo para me deprimir
E alimentar a minha poesia.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Manchas
Por mancha, foi-se o dia nas águas da chuva,
É fim de tarde.
Por mancha, dei-me a você nos lençóis amarelos,
É manhã sombria.
Tive sono,
Tive fome,
Tive que ir para não manchar o dia.
Tive que beber para manchar a noite.
E olhei a chuva que
Por mancha me trouxe a lembrança
Tive que ter a esperança
De que
...outra tarde virá,
Com manchas de chuva
...outra manhã virá,
Manchada de amarelo
E em outras noites nos encontraremos
E beberemos pelas manchas da nossa aquarela.
É fim de tarde.
Por mancha, dei-me a você nos lençóis amarelos,
É manhã sombria.
Tive sono,
Tive fome,
Tive que ir para não manchar o dia.
Tive que beber para manchar a noite.
E olhei a chuva que
Por mancha me trouxe a lembrança
Tive que ter a esperança
De que
...outra tarde virá,
Com manchas de chuva
...outra manhã virá,
Manchada de amarelo
E em outras noites nos encontraremos
E beberemos pelas manchas da nossa aquarela.
domingo, 18 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
Árvores, Flores, Pessoas e Peixes
Árvores prestam atenção nas estações
As folhas dançam com o vento
Flores caem e dão espaço aos novos brotos
As pessoas matam para não dar lugar aos outros
Mas os peixes ignoram as estações e nadam
Árvores prestam atenção nos ventos
Os galhos se fortalecem para o sustento
Flores combinam aromas e dão alimento aos pássaros
As pessoas tiram do próximo a paz
Mas os peixes esquecem tudo e nadam
Árvores prestam atenção na chuva e bebem do solo
Nas raízes, riquezas contra a morte
Flores para coletar poesia numa gota de chuva sobre a pétala
As pessoas protegem-se da água
Mas os peixes aproveitam e nadam.
As folhas dançam com o vento
Flores caem e dão espaço aos novos brotos
As pessoas matam para não dar lugar aos outros
Mas os peixes ignoram as estações e nadam
Árvores prestam atenção nos ventos
Os galhos se fortalecem para o sustento
Flores combinam aromas e dão alimento aos pássaros
As pessoas tiram do próximo a paz
Mas os peixes esquecem tudo e nadam
Árvores prestam atenção na chuva e bebem do solo
Nas raízes, riquezas contra a morte
Flores para coletar poesia numa gota de chuva sobre a pétala
As pessoas protegem-se da água
Mas os peixes aproveitam e nadam.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Fôlego do amor
Eis que a moça corre ao encontro de seu amor, como um Beta, solitário, vai à superfície d'água de sua pequena casa molhada...
Eis que a moça carece de seu amor, como vida, como morte, como a ultima sorte.
Eis que se diz "eu te amo" na madrugada
... e de nada adianta o clamor dos ferozes, pois o amor não pára enquanto se toma fôlego na superfície do tempo.
(Ver Beta em http://pt.wikipedia.org/wiki/Betta_splendens )
Eis que a moça carece de seu amor, como vida, como morte, como a ultima sorte.
Eis que se diz "eu te amo" na madrugada
... e de nada adianta o clamor dos ferozes, pois o amor não pára enquanto se toma fôlego na superfície do tempo.
(Ver Beta em http://pt.wikipedia.org/wiki/Betta_splendens )
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